terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Oração da Paz

A Oração da Paz, também denominada de Oração de São Francisco, é uma oração de origem anônima que costuma ser atribuída popularmente a São Francisco de Assis. Foi escrita no início do século XX, tendo aparecido inicialmente em 1912 num boletim espiritual em Paris, França.
Em 1916 foi impressa em Roma numa folha, em que num verso estava a oração e no outro verso da folha foi impressa uma estampa de São Francisco. Por esta associação e pelo fato de que o texto reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria do próprio santo.
No Brasil mais antiga versão conhecida desta oração é publicada em Anais da Câmara dos Deputados do Brasil em 1957. Anais da Câmara dos Deputados, Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, Sessão em 7 de outubro de 1957, 1957, p. 464.

O texto original desta oração é:
Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument de votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler, à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en pardonnant qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle vie. La Clochette, n° 12, dec. 1912, p. 285. Christian RENOUX, La prière pour la paix attribuée à saint François, une énigme à résoudre, Paris, Editions franciscaines, Paris, 2001
Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a .
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amém.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA


Mestre Antonio,

            Quando criança gostava de ouvir as histórias e causos de meu Avô, que por sinal, também se chamava Antonio.

            Certo final de tarde de dezembro, num dia de Lua Cheia, após lidar com as Plantas e a Terra, Vovô se sentou comigo à varanda. Cruzou as pernas, balançou levemente o corpo - como sempre fazia – e apontou o por do sol no horizonte. Entre os raios de fogo e as nuvens dançantes, minha imaginação de criança viu se formar uma extraordinária Cidade ao lado direito do Sol, depois mais à direita, as nuvens e a Luz formaram a imagem de uma floresta em chamas.

            Enquando brincava com aquelas imagens, ele me disse umas palavras, que eram mais ou menos assim:

            “Zezé, MIRA SEMPRE O HORIZNTE... Onde as Iilusões se compõe junto com a Verdade.

Não olhe muito para cima, nem muito para baixo. O Caminho do Meio é o horizonte... A dimensão da distância infinita e eterna. O rumo onde somos todos eternos caminhantes, passageiros viajantes.

O HORIZONTE É VOCÊ OLHANDO VOCÊ... Momento eternizado de um espelho solar.

Ali estão no éter os cinco elementos: a água; o fogo; o ar; a terra; o amor da Divina natureza. Lá está a quarta dimensão temporal...

Presta atenção e respeito a tudo; sinta todo o Universo, seja o Universo.

Nunca esqueça, meu filho: o viajante sabe que, mesmo em posse de tanta beleza e poder que vislumbra, há sempre que manifestar a mais profunda gratidão pelo abraço do Creador, pois ‘nenhuma folhinha caí, senão pela Vontade de nosso Pai!’

OLHE PARA O HORIZONTE...”

Quando ele termina de dizer essas coisas, percebi que chorava um choro diferente... e, ao olhar para a Açucena que ele acabara de plantar, notei que o vento falava em suas folhinhas e que numa delas também havia uma pequenina lágrima.

Mestre Antonio, lhe sou grato por ajudar, nesse fraternal diálogo, a reavivar essas lembranças.

Em 18.12.2013

José.

sábado, 14 de dezembro de 2013

NATAL ESTHELAR

Natal...
O eterno ensinamento
do Divino Dharma Esthelar:
"Sua Vida terá (sempre!)
a Cor que
Você pintar..."
Com os lápis (mágikos)
que o Uni&Verso
generosamente lhe agraciar.

sábado, 7 de dezembro de 2013

SAUDAÇÃO À PRIMAVERA (Inspirado em Osho)


SAUDAÇÃO À PRIMAVERA (Inspirado em Osho e dedicada ao "Simbólico Filho Carlos")

Despeço-me do Caos
reverenciando o amor!
Há o tempo da loucura
e o da consciência...

Quantas vezes nos disseram:
"Imprestável!
Sujo!
Louco!..."

Por quanto tempo acreditamos
em tal desamor?

A sociedade dos pais,
sacerdotes e professores
envenenaram nossa Alma:
medo e amargor,
ódio e culpa...

E no caos nosso coração
procurou uma voz
que dissesse:
"Você é amado e respeitado,
é imprescindível!

Sem você o Universo perderá
alguma poesia,
alguma beleza.
Uma canção estará faltando.

Uma nota estará faltando,
haverá uma lacuna neste Universo,
sem você!

O milagre da existência te creou
porque te amou.
Não pôde resistir à tentação
de tanto amor!

A Divindade da Existência
pintou você,
cantou você,
dançou você...

Como o poeta ama
a poesia que nasce
do seu interior!"

Mas há o tempo da amargura
e o do amor...
Tal como operam na Natureza
as Estações.

Pois existe o tempo da Semente
e o da Flor...

Então, o Amor será
a perene primavera
de nossas Vidas!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Salmo 2º - "Cio da Terra"

Sinto o "Cio da Terra",
 
A Mãe Terra chora!
Até seu choro é fecundo.
Na janela as luzes são cruzes,
Via crucies --------
Também chovo, vertendo Suas lágrimas.
Oh! MÃE GAIA!
O que fizemos contigo.
Mãe, perdoe-nos,
Nós não sabemos o que fazemos.
Te amo e te quero
PURIFICADA!!!!!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

SALMO 1º: GRATIDÃO ou 'BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR"

SALMO 1º: GRATIDÃO ou 'BRINCANDO NOS CAMPOS DO SENHOR"
Todo o ser em mim Lhe é grato Logos-Natureza Creador!
Obrigado pela Água,
que é Vida-Transluzente-Cristalina!
Obrigado pelo AR,
Água que nem notamos....
Obrigado pela Terra,
Chão-Mãe dos frutos.
Obrigado pelo Fogo,
Luz Solar do Logos Cristo!
Obrigado pelo Amor,
fonte de todos os Elementos!
Inteligência creadora e extraordinária!
Infinito logos de natureza intocável...
"E, no entanto é tão doce. É tão doce..." (Raul)
Tão longe... E tão perto!
 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nassim Haramein: We are the Center of Creation


Imagem de meu "Avôhai" - Antonio Sérgio de Miranda

 
AVÔHAI - ZÉ RAMALHO
 
Um velho cruza a soleira
De botas longas, de barbas longas
De ouro o brilho do seu colar
Na laje fria onde quarava
Sua camisa e seu alforje
De caçador...
Oh! Meu velho e Invisível
Avôhai!
Oh! Meu velho e Indivisível
Avôhai!
Neblina turva e brilhante
Em meu cérebro coágulos de sol
Amanita matutina
E que transparente cortina
Ao meu redor...
E se eu disser
Que é meio sabido
Você diz que é meio pior
Mas e pior do que planeta
Quando perde o girassol...
É o terço de brilhante
Nos dedos de minha avó
E nunca mais eu tive medo
Da porteira
Nem também da companheira
Que nunca dormia só...
Avôhai!
Avôhai!
Avôhai!
O brejo cruza a poeira
De fato existe
Um tom mais leve
Na palidez desse pessoal
Pares de olhos tão profundos
Que amargam as pessoas
Que fitar...
Mas que bebem sua vida
Sua alma na altura que mandar
São os olhos, são as asas
Cabelos de Avôhai...
Na pedra de turmalina
E no terreiro da usina
Eu me criei
Voava de madrugada
E na cratera condenada
Eu me calei
E se eu calei foi de tristeza
Você cala por calar
Mas e calado vai ficando
Só fala quando eu mandar...
Rebuscando a consciência
Com medo de viajar
Até o meio da cabeça do cometa
Girando na carrapeta
No jogo de improvisar
Entrecortando
Eu sigo dentro a linha reta
Eu tenho a palavra certa
Prá doutor não reclamar...
Avôhai! Avôhai!
Avôhai! Avôhai!

sábado, 1 de junho de 2013

POESIAS ESCOLHIDAS

LANA E O CAOS

 
Lanterna Mágica de Lantopina...
Lunar breve... e as eternas nuvens negras...
“O céu mostrava o lume eterno das estrelas” (Camões)
Lunática geografia do caos:
Luto da Natureza!
Lanariando nossos corpos e almas...
Lume da razão:
Luzitanizo seu brilho amarelo.
Lusco-fusco, antecipando nosso Crepúsculo.




 

DECLARAÇÃO AOS CINCO ESPÍRITOS E SEU EBÓ

 

Saciados os espíritos de tánatos,

Sobrou o silêncio: “longa duração”!

Esgotou o seu tempo.

Não tenho nada pra dizer-te!

Que não diz um luar ao avesso:

Fonte de Luz perene

na escuridão que sobrou.

Quanto a mim,

conheço uma multidão de espíritos.

Protege-me uma Deusa Medieval multifacetária:

Arlleny de Leon!

Viajo através da vida e da morte,

no inconsciente histórico coletivo.

Cativo, ainda, esta frágil luz de Luar

Que projeta impávido Altar:

Não de espíritos,

mas de Deus!

 

 
 
 

ATESTADO PÓS-MODERNO DE (IN) SANIDADE MENTAL


A vida é um palco
       Fantástico
Onde encenamos nossos sonhos
                 e pesadelos
Ilusões?
Vaidades?
Não estou certo de minha sanidade:
Não sei se me engana a fé,
Se os sentidos ou se
            a razão.
Santanária trindade pós-moderna
                  da enganação!
Oh! Arlleny de Leon!
Evoco o quinto
     Elemento!
Se refaça nos planos do Cosmo
Um pouco de Luz
   neste Palco!

 

RAUL E SEU TEMPO

Nau da modernidade, eterno navegar...
Columbos e Vespúcio sorriem de nós no infinito.
De minha Arca despencam sonhos:
Unicórnios, Dragões, Pégasus...
Pombas retornam tristes dos arroubos solitários.
Grandes alegrias saem é da Cartola:
Coelhos, Pássaros Mágicos e Sorrisos,
para o único Lobo de minha vida.
 
 

COCGNE NO MUNDO DE KLEIO

 
Fui Centauro na noite Quíchua:
Seu clitóris, meus dedos...
Musa grega, contou-me histórias...
Um Kabasu africano rompeu-se.
Fênix ocupou minha’ lma!
Suor, clima, clímax:
Gozo de Concgne!

 

SIGNO

Meu signo é de Atlantis,
sou abissal...
Mas, tenho Luz
na retina!
E meu coração
pesa menos
que uma
pena!

 


  

REFLEXO DE LUAR

 
Lince,
Lobo Argonauta!
Luar,
Lúdico relicário de Messênio!
Lotus,
Lufada fresca de vida!
Rapsódia,
Revoando meus sonhos.
Retorno,
Retina na retina da retina...
Rima,
Ritual em minha poesia!
 




TÁNATOS

Sua morte dentro de mim:
Gosto de sangue na boca...
Pétalas vermelhas trituradas:
Suicida-se a Rosa
em plena primavera!
 
 
 

PSICOGRAFIA SOBRE ZÉ

 
Me lembro dos dias...
Ah! Que tudo sabia.
A esmo aquele tempo remonto.
Não entendia: tinha espada,
que a mim não havia serventia.
E, lá nos Árabes,
Morro de Andaluzia,
visionário que tem irmão...
Me atenho a essa Alquimia!
 



O MITO  DE PANDORA

Estou curioso, Pandora!
Eu, que só tenho a esperança
de encontrar um Muiraquitã
na sua caixinha triangular
e cantar esta Divina Trindade,
como um Quérilos apaixonado.

 


 
 

REAL E IMAGINÁRIO

 

Meu amor é tão real
que usa o imaginário
contrapondo bem e mal
feito filme do calvário.

Meu amor imaginário
desfaço num golpe mortal
perdendo-te e o  Calvário
morrendo na vida real!

Meu amor é tão real
que só te ofereço morte
num sonho paradoxal
na esperança sem sorte.

meu amor é tão real
que se adapta.
Meu amor é tão real
que aos poucos se mata.

Meu amor é tão real, porra!
Que hoje se alimenta de luta,
como um guri na gangorra,
feliz e Filho da Puta!


 
 
 

MENSAGENS


Não tenho um “pager”
Nem um “bip” eletrônico.
Mas tenho um sensor mental,
Romântico e catatônico!




DISTÂNCIA

 

Se estamos longe?
É a distância que nos aproxima.
Nas variadas perspectivas...
Me integro ao seu mundo
na velocidade da Luz.
Sim, estamos longe.
É a distância que nos aproxima:
Mundos diferentes,
únicos no universo,
juntos neste verso!
 
  


PRIMEIRA LÂMINA

Uma cortina de silêncio
desnuda a Lâmina da Morte,
Habita em mim um silêncio obsequioso,
até os pensamentos me cortam.
Impõe-se o silenciar.
O veneno de nossa época:
O vazio...
Caieiros, o Grão-Mestre das palavras,
decretou a insuficiência das mesmas.
Num cansaço fúnebre calou-se,
morreu.
Ah! As palavras!
Tateiam inutilmente a realidade.
Afirmam negando,
traem.

 


 

REVOLUÇÃO

Toda a escuridão nos consome,
Todos os momentos, Luzes.
Eternos produtores da Luz.
A Luz se consome em luzir,
E novas gerações...
A escuridão: esta permanece,
Até a Mãe-Luz, consciência,
Superar-se em um clarão:
REVOLUÇÃO!
 

LA COMÈTE DE LYON

Du sud de Lyon
jusqu’à Avignon
le sourire de Esther
comme une cométe
allume mon couer
Sou son signe
et la lumière de sa Constellation
je me sens Dieu:
ce que me fait triste
c’est le même qui
me réjouit infiniment!





VOLTA AO PALNETA MINAS


Vou voar,
         voar
Nas asas de Beauvoir!
E quando chegar em Minas,
Se Minas lá estiver:
Verei o Templo
            de Minos
Nos olhos de Leila
                         Mulher!
 
 
 
 

FLY TO THE MOON

Strange sensation
Desaired inspiration!
Fly to the moon...

Mirabilis Galaxy!
Fantastic mirrors
Fly to the moon...

Phiromonic ecstasy
Fast Flash!
Fly to the moon...

Sunflowers in your eyes
Stars in my eyes!
Fly to the moon...

Come with me
Dream with me!
Fly to the moon...
 

 


TOTENS

 

Uma lua
e algumas Pedras
A lua cheia
é pra quando eu for
Lobo
As Pedras serão
o altar
Onde devorar-te-ei
aos poucos,
durante tanto tempo,
que não saberei
se devoro ou sou
devorado.